
"Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões"
(Caetano)
Quando e como se originou a linguagem já é questão praticamente fora da análise da filosofia da linguagem. Não somente pela impossibilidade de uma resposta satisfatória, mas pela percepção de outros campos de estudo tão ou mais instigantes.
A linguagem, a priori, pode ser confundida com um mero instrumento de comunicação. Mas não. Ela possibilita a abstração, a vida além do mundo físico. Além de nomear o mundo em redor, ela é a responsável pelo devaneio, pelo onírico. O ponto de encontro entre a realidade e o sonho é a linguagem, que faz ambos possíveis.
A capacidade de expressão com o mínimo de discrepância entre o que se pretende e o que se consegue, e nisso está também incluso o que se pretende dizer por entrelinhas, é também condição para que se compreenda tanto o mundo como a si próprio.
Por isso leitura e literatura. Pra lapidar ao máximo essa capacidade, aumentando nosso entendimento de mundo, de vida, de tudo.
Mas cuidado que isso traz uma satisfação que não é exatamente sinônimo de felicidade.
6 comentários:
Mas cuidado que isso faz você usar palavras como onírico!! :P
Hummm...post diferente...gostei. Bom feriadão!!!
Sabedoria não é necessariamente felicidade. É, antes, conhecimento.
E, por causa de conhecimento e sabedoria, Eva e o marido tomaram um pé no cu, do Éden.
:)
Beijuca, linda.
Passando para desejar uma boa semana!
Tarde demais pra mim..
A satisfação já é minha felicidade.
Deixe assim.
Belas palavras, belo blog.
Te achei por aí!
um abraço!
Ei, tá sumida!? Aparece... Bom feriadão!
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