quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Sobre galinhas, ovos e outras loucuras

No final de Annie Hall, Alvy, o personagem de Woody Allen, compara uma piada com os relacionamentos em geral.

Um cara chega pra um psiquiatra e diz: Doutor, meu irmão pensa que é uma galinha. O Doutor: porque não o traz aqui para tratá-lo? O cara: porque eu preciso dos ovos.

E são assim os relacionamentos: irracionais, loucos, absurdos, muitas vezes incompreensíveis, mas seguimos neles, sempre tentando fazer diferente. Porque, afinal, precisamos dos ovos.

Yeah, babe, we need the eggs...

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Bumbumbaticundumprucurundum

Eu tento passar indiferente ao carnaval. Deixa o bloco passar, as escolas desfilarem. Bobeira essa coisa de hiato na vida diária, no sofrimento do povo, pra tudo se acabar na quarta-feira. Mas o carnaval é mesmo um idílio e é difícil a indiferença. Todas as pessoas nas ruas com algum apetrecho carnavalesco não é coisa que passe despercebida. Uma peruca na cabeça, um óculos colorido, um colar e o mundo não é mais o mesmo. Você pode dizer que é uma alegria fake, mas não acho que seja. É um atributo do brasileiro essa capacidade de pairar acima da realidade por esse curto espaço de tempo. Se é bom ou ruim, não importa. Importa é que funciona.