Por um bom tempo eu andei alheia ao que se noticiava no Brasil, por vontade própria. Os meios tradicionais de comunicação, que sempre olhei desconfiada, começaram a me enojar de tal forma, mais outras mudanças me `oferecidas´ pela vida... Enfim, promovi o afastamento. Mas sempre fui atenta ao mundo, informada, informante. Essa posição alheia não era minha, por definição de personalidade.
Até que descobri o mundo blogueiro, do qual já faço parte há tempos, mas sempre numa outra vertente. Descobri a mídia alternativa. Nesse meio, não se camufla opinião na forma de fato. É mesmo uma troca de opiniões diversas, aberta, às claras. Cara a cara. É desvendada a manipulação da mídia corporativa todo o tempo. É permitido o contraditório.
Não é possível ler O Globo e assistir ao Jornal Nacional e achar que o mundo se resume a isso. Os que se auto proclamam “formadores de opinião” tem que começar a questionar os meios de que se utilizam para se informar sobre o mundo. A imprensa é hoje o maior poder político, não só no Brasil, mas em quase todos os países, principalmente os de democracia instável, como o Brasil.
A notícia tratada como produto, direcionada aos que vão consumir o que é anunciado nas propagandas, tem o objetivo de massificar a informação, eliminando a análise ampla e mantendo o status quo que viabiliza seus lucros e seu poder.
segunda-feira, outubro 22, 2007
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