segunda-feira, outubro 22, 2007

Mídia alternativa

Por um bom tempo eu andei alheia ao que se noticiava no Brasil, por vontade própria. Os meios tradicionais de comunicação, que sempre olhei desconfiada, começaram a me enojar de tal forma, mais outras mudanças me `oferecidas´ pela vida... Enfim, promovi o afastamento. Mas sempre fui atenta ao mundo, informada, informante. Essa posição alheia não era minha, por definição de personalidade.
Até que descobri o mundo blogueiro, do qual já faço parte há tempos, mas sempre numa outra vertente. Descobri a mídia alternativa. Nesse meio, não se camufla opinião na forma de fato. É mesmo uma troca de opiniões diversas, aberta, às claras. Cara a cara. É desvendada a manipulação da mídia corporativa todo o tempo. É permitido o contraditório.
Não é possível ler O Globo e assistir ao Jornal Nacional e achar que o mundo se resume a isso. Os que se auto proclamam “formadores de opinião” tem que começar a questionar os meios de que se utilizam para se informar sobre o mundo. A imprensa é hoje o maior poder político, não só no Brasil, mas em quase todos os países, principalmente os de democracia instável, como o Brasil.
A notícia tratada como produto, direcionada aos que vão consumir o que é anunciado nas propagandas, tem o objetivo de massificar a informação, eliminando a análise ampla e mantendo o status quo que viabiliza seus lucros e seu poder.