quinta-feira, setembro 21, 2006

A maldição das 6 coisas

A Tata, do Ação e divagação, recebeu do WW do Megazona e me passou essa. E eu cumpro, claro.
6 coisas sobre mim. (Poderia dizer umas 1000, mas aí acho que ninguém agüentaria ler...).

1- Já comi, literalmente, a conta de um bar porque não queria que ele fechasse tão cedo. Isso depois de trocentos chopes, lá pelas 6 da manhã.
2- Já fiquei em coma, já fiz traqueostomia, já quase morri, mas estou aqui, vivinha. O que me faz sentir meio imune a todos os males.
3- Já larguei uma faculdade faltando 2 semestres pra acabar, pra desespero de papai e mamãe.
4- Já voei de asa delta. Lá da Pedra da Gávea, voando até a praia do pepino. E digo que ninguém pode deixar de fazer isso, porque é bom demais.
5- Já fiz xixi na praia de Copacabana em pleno reveillon, pra um público de umas 2 milhões de pessoas. E mais de uma vez.
6- Já me perdi na minha própria cidade várias vezes, por ser distraída e desprovida de senso de direção, em último grau. Sendo que em uma das vezes, pedi informação com sotaque paulista, pra fingir que não era local.

Bom, to voltando agora pro blogue, então deixo pras outras pessoas a missão de ‘amaldiçoar’ mais alguém, ok?

quinta-feira, setembro 14, 2006

Ponto de vista

Pra mim, acordar seis da manhã e não dormir de novo é insônia.

Como diz Rubem Fonseca: "Cada ponto de vista é a vista de um ponto."

segunda-feira, setembro 11, 2006

Reescrevendo

A poesia discute com um ar superior (dois pontos)
Coloco vírgula, ponto final ou
nada, como faria talvez o Gullar?

Aqui cabe um parágrafo.

Já aqui é outra estrofe.
E o poema no ponto, fica pronto.
Estuda, desmembra, confere a métrica e...
“Segue a linha dos pós-modernos”

Editado, classificado e publicado.
Serve pra isso e nada mais.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Mentira santa

Era mentira. Mas falei mesmo assim. Fui dura. Quase grossa. Certas pessoas só entendem desse jeito. Se era mesmo o que ele queria ouvir. Se outra resposta não satisfaria seu ciúme besta. Cansei de negar. Confirmei. Estava sim com outro. E é você o corno dessa história. Ele quis detalhes. Saber como, onde, quando, porque. Essa espécie de masoquismo comum aos que são traídos. E eu não neguei satisfazer o seu desejo sádico, como nunca negava satisfazer nenhum dos seus desejos. Até como traidora, fui pra ele a mulher que ele queria que fosse. E inventei pra ele uma traição medonha. Cheia de uma paixão que ele nunca ousou viver. Sexo a luz do dia, no horário em que os consultórios dentários ainda funcionam. Toda uma lista de desculpas inventadas pra passá-lo pra trás. Cansei de dizer a verdade. Disse o que ele precisava ouvir. Menti para que ele acreditasse em mim. Ele agora pode confiar e somos felizes.

Grupo Inverso em 31-08-06